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Cuidados com a Voz
A voz é a principal forma de expressão e comunicação entre os seres humanos. Cerca de 25% da população economicamente ativa considera a voz como ferramenta de trabalho primordial.
O conhecimento de proteção da saúde vocal, beneficia empregados e empregadores sendo que um programa de saúde vocal é sugerido principalmente para profissionais da voz.
Confira 10 cuidados para manter a voz saudável!
1 – Beba água!
Uma dica importante e simples! Manter as cordas vocais hidratadas é uma das melhores dicas para manter a saúde vocal. Durante a fala, beba pequenos goles de água em temperatura ambiente.
2- Evite fumar e consumir outras drogas
Não é novidade que o hábito de fumar e consumir drogas é nocivo para a saúde. Quando alguém faz referência à famosa “voz de fumante” já vem aquela voz rouca na sua cabeça, não é? Isso acontece porque essas substâncias irritam a mucosa das pregas vocais, podendo causar até patologias mais graves como o câncer de laringe ou boca.
3- Evite falar por muito tempo
É importante fazer repouso vocal após longos períodos usando a voz. Essas pausas evitam que ocorra um estresse das cordas vocais, e, consequentemente, aquele incômodo que fica após falar sem intervalos.
4- Faça aquecimento vocal
Se o uso da voz por longos períodos é inevitável, fazer uma preparação dos músculos para a produção da voz pode reduzir danos. Além disso, o aquecimento vocal deve ser rotina, pois além de ser um hábito saudável para a voz, ajuda a articular melhor a fala.
5- Faça desaquecimento vocal
Como qualquer outro exercício que exige esforço muscular, o desaquecimento para os músculos vocais também é muito importante. Relaxar os músculos após longos períodos de utilização da voz é importante para evitar dores e manter uma melhor qualidade vocal.
6- Evite pigarros
Ao contrário do que se criou no imaginário popular, pigarros são nocivos para a voz e devem ser evitados, pois o atrito causado por eles irrita as cordas vocais. Procure substituir pigarros por goles de água, sua voz e todo o seu corpo hidratado vão agradecer.
7- Inclua maçã em sua dieta
A maçã tem propriedades adstringentes, ou seja, ela limpa o trato vocal. Além disso, a própria mastigação da fruta exercita a musculatura responsável pela a articulação das palavras, melhorando a fala.
8- Evite falar em locais muito ruidosos
É muito difícil manter o volume da voz quando há sons externos muito altos, a tendência é sempre tentar competir com o som. O grito é muito danoso às cordas vocais.
9- Evite falar durante crises alérgicas ou gripais
Confie no seu corpo e repouse suas cordas vocais até se sentir melhor pois pode ser prejudicial forçar a voz nesses momentos.
10- Evite pastilhas e balas para a garganta
Quem nunca teve uma inflamação na garganta e comprou uma pastilha para aliviar a dor? Mas para a saúde vocal o uso destas pastilhas não é recomendável. O efeito anestesiante diminui a dor na garganta, que está ali para alertar você de que algo não está certo para que você repouse a voz. Forçar a voz não é saudável.
Gostou das nossas dicas? Então compartilhe com aquele colega que você acha que precisa destas informações.
Divulgação: Securi Medicina e Segurança do TrabalhoABRIL VERDE – O Brasil é 2º país do G20 em mortalidade por acidentes no trabalho
O movimento Abril Verde visa incentivar ações de conscientização relativas à segurança e à saúde do trabalhador brasileiro. A cultura prevencionista estabelecida, elaborada e incentivada em cada empresa, por empregados e empregadores; resulta em um ambiente de trabalho mais saudável e seguro.
A disseminação de informações qualificadas é uma destas ações.
Conte com a SECURI para aprimorar este processo dentro da sua empresa.
As estatísticas são chocantes, aponta relatório do Ministério Público do Trabalho e da Organização Internacional do Trabalho. De 2002 a 2020, país registrou taxa de 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais.
No mundo, um trabalhador morre por acidente de trabalho ou doença laboral a cada 15 segundos. De 2012 a 2020, 21.467 desses profissionais eram brasileiros — o que representa uma taxa de 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais nesse período, aponta o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Entre os países do G20, o Brasil ocupa a segunda colocação em mortalidade no trabalho, apenas atrás do México (primeiro colocado), com 8 óbitos a cada 100 mil vínculos de emprego entre 2002 e 2020.
No Brasil, a cada 48 segundos, acontece um acidente de trabalho e, a cada 3h38min, um trabalhador perde a vida, conforme Procuradoria Geral do Trabalho em Brasília.
“Estima-se que doenças e acidentes do trabalho produzam a perda de 4% do PIB global a cada ano. No caso do Brasil, esse percentual corresponde a aproximadamente R$ 300 bilhões, considerando o PIB de 2020″, afirmou Luís Fabiano de Assis, procurador do MPT e cientista de dados.
A mudança nestas estatísticas depende de todos nós.
Divulgação: Securi Medicina e Segurança do TrabalhoA EPILEPSIA E O TRABALHADOR EPILÉTICO
Historicamente, a epilepsia traz uma bagagem de preconceitos e estigmas que envolvem questões sociais e psicológicas que vão além da medicina. Por isso, é preciso desmitificar essa enfermidade que atinge mais de 50 milhões de pessoas no mundo, e cerca de 3 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com o Dr. Luis Otavio S. F. Caboclo, neurologista e coordenador do departamento de Neurofisiologia do Hospital Albert Einstein, a doença é caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, que se repetem a intervalos variáveis. A maioria dos pacientes tratados tem as crises controladas o que permite uma vida com pouca ou nenhuma limitação. Porém, a imprevisibilidade das crises tem muita influência na qualidade de vida do paciente diminuindo sua autoconfiança, autonomia e liberdade. Por este motivo, muitos tem suas relações de trabalho prejudicadas.
No âmbito da medicina do trabalho, conhecimento sobre a condição do trabalhador epilético é de extrema importância, sendo que o principal objetivo é o de evitar acidentes a ele e a terceiros. O controle das crises é fator decisivo para o ingresso e permanência no mercado de trabalho. Dependendo do tempo do controle clínico e do tipo crise, algumas atividades são contra-indicadas.
O diagnóstico da epilepsia é feito por meio da avaliação do histórico do paciente e exames complementares, importantes para auxiliar no diagnóstico, como o eletroencefalograma.
O médico tem papel importante no processo de tratamento do paciente e inserção deste a sociedade. Prestar informações de forma clara e franca, tanto ao paciente quanto a seus familiares, sobre aspectos clínicos e tempo estimado de tratamento e ainda adaptações possíveis em termos de trabalho e lazer, podem auxiliar muito na adaptação do paciente sua condição.
Buscando manter a segurança do trabalhador e reduzir o preconceito no ambiente de trabalho, é importante também que o trabalhador com epilepsia informe colegas mais próximos da sua condição. A empresa pode auxiliar, oferecendo treinamentos para que existam grupos preparados para atender emergências, inclusive em caso de casos de possíveis crises.
No dia 26 de março é um dia do esforço internacional dedicado ao aumento da conscientização sobre a epilepsia e para contribuir com esta data, a SECURI preparou um documento em forma de pôster para apoiar as empresas no processo de informar os trabalhadores quanto sobre esta enfermidade. Afinal o conhecimento reduz o preconceito.
Confira como se portar diante a uma crise convulsiva:
- Mantenha a calma! As crises podem durar de segundos a 5 minutos.
- Coloque a vítima deitada de lado e procure apoiar a cabeça em uma almofada ou travesseiro.
- Remova objetos ou móveis da área com os quais a vítima pode se machucar.
- Não introduza nada na boca da vítima! Não tente segurar sua língua ou colocar panos ou outros objetos. Não dê nada para beber ou comer.
- Não tente segurar ou imobilizar a vítima.
- Aguarde a crise passar e a respiração se normalizar e dê amparo a vítima neste momento. Ela pode se sentir sonolenta, neste caso deixe-a descansar.
- Chame o SAMU (192) ou ambulância para atendimento.
5 Ideias para implementar em um programa de saúde da mulher na sua empresa
O Dia da Mulher, comemorado em 8 de março, é uma boa oportunidade lançar um programa saúde feminina na empresa e iniciar a implementação de ações que perpetuem esta cultura no âmbito da empresa. Iniciativas como estas geram benefícios diretos tanto para os trabalhadores quanto para a empresa.
Confira algumas ideias de ações que podem ser implementadas na sua empresa:
1. Incentivar o cuidado pessoal com a saúde
As mulheres apresentam características próprias, assim como são susceptíveis a doenças específicas que requerem atenção e acompanhamento ao longo das diversas fases da vida. Desse modo, cuidados pessoais, hábitos que devem ser desenvolvidos, exames médicos e outras iniciativas. As empresas podem auxiliar o processo de informação com cartazes informativos direcionados a estes temas, palestras entre outras atividades especificas para mulheres. É uma boa oportunidade de indicar os serviços disponíveis nas redes públicas de saúde que, por vezes, não são do conhecimento de muita gente.
2. Incentivar a inclusão de atividades físicas na rotina pessoal
Toda mulher deveria disponibilizar tempo para atividades físicas. Mesmo que seja uma simples caminhada, de forma a consolidar uma prática física (20 a 30 minutos por dia). A empresa pode contribuir neste processo esclarecendo a importância dessa iniciativa e apresentar sugestões criativas que permitam efetivar a prática, por exemplo:
• Lançar desafio de 30 minutos de atividade física por 21 dias;
• fazer uma caminhada de 30 minutos;
• usar a escada ao invés do elevador sempre que possível;
• dar uma volta no quarteirão após o almoço.
3. Promover eventos online para as colaboradoras
Eventos que incentivem práticas saudáveis para a promoção da saúde da mulher aproveitando as facilidades do ambiente online. Assim, podem ser abordados temas como:
• atividade física;
• alimentação saudável;
• meditação;
• dificuldades comuns das mulheres no ambiente laboral.
Para esse fim, convide profissionais especializados. Além de garantir eventos de sucesso, a iniciativa da organização de valorizar sua equipe feminina aprimora a imagem da empresa a partir das próprias colaboradoras.
4. Disponibilizar acompanhamento nutricional
Além de promover eventos que abordem a alimentação saudável, uma iniciativa de grande resposta prática que a empresa pode considerar, é a oferta de orientação nutricional.
A abordagem pode ser personalizada, com foco na necessidade de cada mulher. Para esse fim, uma nutricionista traça um plano estratégico com metas e objetivos para o aprimoramento da alimentação de cada colaboradora.
5. Promover rodas de conversa presenciais e online
Uma iniciativa que costuma ser também muito bem recebida, em especial pelo público feminino nas empresas, é a promoção de rodas de conversa. Para isso, considerando as condições atuais, poucas pessoas podem compor uma roda presencial em uma sala de reunião, por exemplo.
Por sua vez, a opção online permite a participação de um maior número de colaboradoras e mais flexibilidade. Vale considerar uma consulta interna anterior a respeito dos temas de maior interesse das mulheres da organização. Profissionais especializados também podem ser convidados para mediar estes temas.
Todas essas ações devem contar com a participação das colaboradoras, inclusive, em sua organização. O lançamento do programa de saúde feminina durante o mês de março efetiva o cuidado da empresa com as trabalhadoras e fortalece o este vínculo!
Divulgação: Securi Medicina e Segurança do TrabalhoVocê sabia? Alteração na exigência de laudos de segurança e medicina do trabalho para MEI, ME e EPP.
Em busca de desburocratizar e diminuir os encargos para empresas de pequeno porte: MEI, ME e EPP (para grau de risco 1 e 2), o governo publicou em 30 de julho a Portaria 915, desobrigando estas empresas a realizar os laudos de segurança e medicina do trabalho (PPRA, LTCAT e PCMSO para empresas que não possuem riscos ocupacionais), desde que estas apresentem uma declaração de inexistência de riscos elaborada por profissional habilitado. A Securi, através da avaliação de Técnicos de Segurança e homologada por Engenheiros de Segurança do Trabalho, possui habilitação para realizar esta declaração atestando a inexistência de riscos e mantendo sua empresa em conformidade com as exigências legais. Sua empresa ainda pode contar com toda a nossa estrutura e horários médicos para realização de exames admissionais, demissionais e periódicos com disponibilidade de horários e ótimo ambiente e atendimento.
Divulgação: Securi Medicina e Segurança do TrabalhoTST define o que caracteriza insalubridade máxima em hospital
A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho julgou indevido o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo a um médico. De acordo com o relator, juiz convocado José Antonio Pancotti, o Ministério do Trabalho (Anexo 14 da NR 15 da Portaria nº 3.214/78) reserva o grau máximo somente para os trabalhos e as operações em contato permanente com pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, o que não era o caso do médico. O pedido de adicional foi feito por um traumatologista, ex-empregado do Sanatório Belém, de Porto Alegre (RS), que realizava cirurgias às sextas-feiras e visitas diárias aos pacientes. Ele também trabalhava em dois postos de saúde. A perícia concluiu que as atividades dele estavam enquadradas no grau máximo de insalubridade definido nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, pois poderia atender desde pacientes apenas com problemas ortopédicos a pacientes aidéticos. O Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (4ª Região) deferiu o pagamento do adicional em grau máximo durante todo o período do contrato de trabalho, descontados os valores já pagos. No recurso ao TST, o empregador alegou que a decisão do TRT-RS violou norma regulamentadora do Ministério do Trabalho pois o Sanatório funciona como hospital geral e não admite pacientes sujeitos a isolamento, encaminhando-os a outros estabelecimentos. De acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a execução de atividades insalubres assegura o recebimento de adicional de 40%, 20% e 10% do salário mínimo da região, de acordo com os graus máximo, médio e mínimo. Norma regulamentadora do MTb dispõe que o adicional em grau médio é devido a quem trabalha em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em hospitais, serviços de emergências, enfermarias, ambulatórios etc. “De acordo com a norma citada, o contato com pacientes em isolamento é determinante para caracterizar a insalubridade em grau máximo, não cabendo ao seu intérprete estender a sua aplicação para casos outros ali não elencados”, afirmou o juiz convocado José Antonio Pacotti. Ele esclareceu que a tipificação da atividade insalubre e a definição do grau correspondente foram delegadas ao Ministério do Trabalho pela CLT.
Fonte: TST - Tribunal Superior do TrabalhoSaúde Ocupacional – Condenação por surdez
Empresa é condenada a pagar R$ 24 mil a ex-empregado que ficou surdo A 1ª Câmara Cível do TA-MG (Tribunal de Alçada de Minas Gerais) condenou a erdau Açominas a pagar indenização de R$24 mil, por danos morais, um ex-funcionário que perdeu a audição devido a ruídos excessivos no ambiente de trabalho, confirmando sentença do juiz da Vara Única de Ouro Branco. O empregado trabalhou doze anos (de 1985 a 1997) na empresa, em Ouro Branco, sempre com a função de operador de leito de resfriamento, no setor de laminação, onde ficou permanentemente exposto a ruído excessivo. De acordo com o processo, a empresa passou a fornecer aos empregados, por volta de 1988, o abafador de ouvido, mas o funcionário em questão não podia usá-lo, pois trabalhava em uma cabine onde havia um telefone e um interfone, que eram utilizados durante quase todo o tempo de serviço, já que ele precisava manter contato constante com seus colegas, para que não houvesse acidente de percurso no caminho e na transformação do aço. Em agosto de 1994, já com graves problemas auditivos, o trabalhador passou a receber do INSS o benefício do auxílio-acidente. Mesmo assim, continuou em suas funções, só sendo definitivamente afastado em abril de 1996. Seu contrato de trabalho foi rescindido em novembro de 1997, quando aposentou-se por invalidez, aos 40 anos. O trabalhador já apresentava um quadro de deficiência auditiva quando de sua admissão na Açominas. Na época, o serviço médico da empresa emitiu parecer considerando-o apto, mas “devendo evitar ambiente ruidoso”. No decorrer de sua atividade, entretanto, o quadro se agravou e, conforme atestado pelo perito oficial, o trabalhador teve perda de 100% de sua capacidade auditiva. O juiz Tarcísio Martins Costa, relator da apelação cível n.º 453955-5, ressaltou em seu voto que “dúvida não remanesce de que a perda auditiva constatada prende-se às condições desfavoráveis de trabalho, onde os elevados níveis de pressão sonora a que esteve exposto sem a proteção adequada agravaram o quadro já existente, quando de sua contratação”. Os juízes Antônio de Pádua e Fernando Caldeira Brant acompanharam o relator
Processo Relacionado AP. CV. 453.955-5 (TA-MG).